Na portinha de seu consultório odontológico no centrão de São José dos Campos; em casa, cercada por fotos da família e de amigos, em cima do colchão que demorou meses para pagar.
Confesse, quando você viu Fernanda dentro do "Big Brother Brasil", pensou: "olha lá a patricinha da edição". Mas basta conhecer o dia a dia dela em São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo onde mora, para perceber que as coisas não são (ou não eram) exatamente fáceis para a segunda colocada do reality show. "Para me sustentar tinha o dinheiro do consultório e a pensão que meu pai dava para minha mãe e ela passava pra gente. Mas meu consultório não era tão rentável. Eu não podia pedir dinheiro senão os pacientes caíam pra trás. O público era bem simples", conta a dentista que atendia em uma portinha modesta no meio do calçadão da cidade, cercada por comércio popular.
Fernanda mora sozinha em um apartamento de um dormitório no Jardim São Dimas, bairro central de São José, de onde faz tudo a pé. "Não dirijo porque não consegui comprar um carro. Antes de entrar no 'Big Brother', eu não tinha nem previsão de ter um. Era inviável comprar e manter. E é algo que nunca ganharia do meu pai", contou ela, que agora pretende pegar seu primeiro automóvel com o dinheiro do prêmio.
Por enquanto, quem leva e busca Fernanda dos locais é sua mãe, Marta, que mora em Macatuba e está passando uma temporada com a filha no pequenino apê. Afinal, sair às ruas a pé como antigamente é impossível. Durante a visita do EGO, mal a loira colocou os pés na portaria do prédio e os fãs já pararam para pedir fotos e autógrafos. "Tentei ir ao shopping e foi uma loucura", exemplifica.
Após o BBB, muita coisa está diferente na rotina de Fernanda. Agora, passa a maior parte do dia ao telefone e conectada a um laptop (coisa que não podia pagar antes) para agendar seus compromissos e está dando um tempo de dentes e gengivas. "Nesse momento não dá (pra voltar). Odontologia tem uma sequência de tratamentos, que com esses compromissos não vou conseguir acompanhar", disse, também ciente que seu consultório viraria ponto turístico caso retornasse. "Mas vou continuar (como dentista). Quando você pensa em BBBs passados, você não lembra de muitos. Uma hora acaba. Então tenho que voltar, estudei pra isso, né?"
Apesar do assédio que vive quando sai às ruas, Fernanda procura manter velhos hábitos dentro do seu cantinho. "Todo dia de manhã tento ler o 'Pão Diário'", diz, sobre o livrinho de mensagens cristãs que deixa na cabeceira da cama, ao lado de uma Bíblia com palavras simplificadas. "Sou cristã, na verdade. Estou frequentando uma igreja batista agora, desde outubro. O pessoal fica martelando que sou evangélica, mas é uma religião que estou conhecendo", explica.
Os amigos, de quem Fernanda sempre falou dentro do confinamento, são outro porto-seguro. "Quando acabou, eu estava tão cansada, só queria vir pra cá (São José). Eu fui a última a sair, o resto do pessoal já tinha passado por isso, rever a família e os amigos. E era o que eu mais queria", revela a dentista, que tem um mural forrado de fotos de amigos em sua sala.
Quem Fernanda ainda não encontrou ao vivo e a cores foi o empresário Marco Aurélio Bittuzo, com quem estava quase namorando ao entrar na casa. "Eu cheguei a ligar pra ele. Sai da casa e já liguei. A gente até chegou a conversar, mas vamos deixar a poeira baixar pra ver o que acontece", disse, sem querer entrar em detalhes.
Se o amor pode esperar, o retorno ao trabalho também. Afinal Fê ganhou uma bolada dentro do "Big Brother": um apartamento de 220 mil reais e 150 mil de prêmio. "O dinheiro já caiu, mas ainda nem sentei pra ver o que vou fazer com ele. Pelo menos agora já dá para comprar o carro", ri ela, que antes do BBB tinha o sonho de ser motorizada, mas agora já pensa mais alto. "Vou procurar trabalhar bastante. Até por que, como não vou posar para 'Playboy', tenho que ralar pra juntar dinheiro pra montar uma clínica."
Fernanda na Rua Sete de Setembro, o calçadão de São José dos Campos. É aqui, em meio ao comércio popular, que ela tinha o consultório e passava boa parte do dia.
Fonte: Site Ego
Um comentário:
Só o que tenho a dizer que adorei a entrevista, foi bom mostrar agora, vamos ver quem chamou ela de Burguesinha, Patricinha entre a outras coisas vai dizer, as únicas coisas que ela falou que não tinha carro por isso pegava ônibus, onde ela trabalhava era um local popular, aqui em Salvador tb tem, e que o apartamento em que morava era da mãe dela, e ela pagava as contas dele. Adoro de paixão essa mulher, me sensibilizo com a história de vida dela, não ficava falando da vida a todo momento, como outros na casa. Agora entendo um pouca mais da Fernanda que conhecemos na casa, e de certas atitudes que tomava em relação a ganhar alguma coisa. Valeu Ego.
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